A Prefeitura do Rio de Janeiro está dando um passo inovador ao adotar “Energia Verde” no Mercado Livre de Energia. Esta iniciativa, pioneira no país e na América Latina, enfatiza o compromisso com fontes de energia limpa e renovável. O programa, desenvolvido pela Subsecretaria de Gente e Gestão Compartilhada da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, foi oficialmente lançado nesta segunda-feira (04/09) pelo prefeito Eduardo Paes. O primeiro local a ser beneficiado por essa mudança será o Centro Administrativo São Sebastião (CASS), que abriga a sede da Prefeitura do Rio. Portanto, tornando-se o primeiro órgão público brasileiro e latino-americano a adotar a energia verde em suas operações.
É um movimento simbólico, mas muito importante. O esforço de economizar é sempre bom, e utilizar energia renovável é um diferencial enorme. Vamos levar para 20 unidades de saúde e expandir cada vez mais para toda nossa rede de prédios municipais – afirmou Eduardo Paes que, em seguida, fez a ligação para o novo abastecimento de energia do CASS.
– “Todos ganham com este projeto: o município, que economiza ao abrir mais opções para compra de energia. Os cidadãos, que verão a melhor aplicação do seu dinheiro pago em impostos. O meio ambiente, com a adoção de energia limpa e renovável” – afirma a secretária de Fazenda e Planejamento, Andrea Senko.
Energia para as unidades de saúde
Na próxima etapa do projeto, a Prefeitura do Rio de Janeiro planeja estender o fornecimento de energia verde para vinte unidades de saúde municipais. Nesse sentido, foi anunciado hoje, 04 de setembro, o lançamento de um edital de licitação para a aquisição direta de energia verde das geradoras, com um contrato de 60 meses. Destinado a abastecer hospitais importantes, como o Miguel Couto, Albert Schweitzer, Rocha Faria, Lourenço Jorge e Pedro II.
Roberta Guimarães, subsecretária de Gente e Gestão Compartilhada, ressalta o objetivo de expandir esse modelo de aquisição de energia para além da sede da Prefeitura. A expectativa é de uma economia estimada em R$ 115 milhões ao longo de cinco anos, juntamente com a redução de 74 mil toneladas de emissões de Gases de Efeito Estufa, nas vinte instalações de saúde. Além disso, no Centro de Operações Rio (COR), um marco na cidade. Prevê-se uma economia de aproximadamente R$ 5,5 milhões em cinco anos e a mitigação de 8 mil toneladas de Gases de Efeito Estufa.