Em dois anos de gestão, 117 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) da cidade já receberam melhorias, sendo que 64 delas passaram por reformas completas, para dar aos pacientes mais conforto e, aos profissionais, melhores condições de funcionamento. As ações fazem parte do esforço da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para a reestruturação da Atenção Primária à Saúde.
Foram contratados até agora 3.452 profissionais e a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF), que estava em quase 40% em janeiro de 2021, já alcançou 54% em 2022, com a meta de voltar aos 70% até 2024, considerando, inclusive, o aumento populacional da cidade nos últimos anos.
Em dezembro de 2016, a cidade do Rio tinha uma rede de saúde estruturada. Havia 1.172 equipes de Saúde da Família distribuídas pelas mais de 230 unidades, entre clínicas da família e centros municipais de saúde. Aquele ano chegou ao fim com 70% da população coberta pela ESF. As unidades estavam com a manutenção em dia, climatizadas e funcionando plenamente. Nos anos seguintes, no entanto, a nova gestão da Prefeitura dispensou mais de 6.500 profissionais e o número de equipes caiu para 771, levando, consequentemente, à queda da cobertura. Além disso, as unidades ficaram sem contratos de manutenção e muitas acabaram em estado precário.
Um dos principais focos da reestruturação da Atenção Primária é a recomposição das equipes de saúde, formadas principalmente por médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Com as contratações realizadas até agora, já são 1.259 equipes ativas e há processos seletivos em curso para a admissão de mais profissionais para as regiões da Zona da Leopoldina (3.1), Madureira (3.3), Barra e Jacarepaguá (4.0), Bangu e Realengo (5.1), Campo Grande (5.2), Santa Cruz e Sepetiba (5.3).
A revitalização das unidades também segue a todo o vapor. Muitas das clínicas da família ou centros municipais de saúde já passaram pelas intervenções e foram devolvidas em novo estado à população carioca, como é o caso do CMS Athayde José da Fonseca, em Bangu. Outras unidades estão ainda em processo de adequação.