Começou sábado passado (15/05) a segunda etapa de plantio do projeto Pomar da Lagoa, que vai formar um cinturão verde de árvores frutíferas no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas. Foram plantadas 36 mudas pela Fundação Parques e Jardins, em parceria com o coletivo Pomar da Lagoa e moradores voluntários.
O canteiro da Avenida Borges de Medeiros ganhou árvores de manga ubá, jambo, nêspera, grumixama, guabiroba, graviola, carambola, seriguela e abiu amarelo, entre outras. A ação mobilizou idosos, adultos e crianças. Cada família voluntária escolheu uma muda frutífera para plantar.
– Em um momento de tantas perdas, que estamos vivendo, plantar árvores nos enche de vida e de esperança – destacou o voluntário Eduardo Mack, enquanto plantava uma muda de carambola, acompanhado da esposa Cristina e do filho Daniel.
Outra participação especial foi a de Maria Wolfing, de 84 anos, uma das fundadora da Associação de Moradores do Jardim Botânico, que há 50 anos organizou uma vigília entre seus vizinhos para proteger uma figueira na Rua Faro.
– É maravilhoso poder participar de movimentos como esse e ver que o ideal de multiplicar o verde da cidade ainda permanece – observou emocionada.
Pomar da Lagoa
De acordo com o presidente da Fundação Parques e Jardins, Fabiano Carnevale, as árvores plantadas neste sábado fazem parte da segunda fase do projeto Pomar da Lagoa, que já recebeu anteriormente cerca de 40 mudas frutíferas ao longo do canteiro da Avenida Borges de Medeiros.
Carnevale destacou ainda a parceria da FPJ com os coletivos de plantio urbano:
– É gratificante poder ver a sociedade envolvida nesse processo de recuperação da cidade. Soluções inovadoras e criativas, esse é o nosso caminho. Queremos fazer a cidade cada vez mais verde e a arborização urbana é fundamental pra isso – disse.
O plantio de árvores frutíferas em centros urbanos é uma prática sustentável que vem sendo adotada em diferentes capitais pelo mundo como Copenhagen, Oslo e Joanesburgo. Segundo o organizador da ação deste sábado, Heitor Wegmann, o objetivo desse tipo de plantio é conectar as pessoas à natureza, possibilitando um contato mais próximo com as espécies frutíferas.
Com informações da Prefeitura do Rio.