Gama Filho – O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deu o primeiro passo para iniciar a transformação da antiga sede da Universidade Gama Filho na Piedade, em Piedade, Zona Norte, em um complexo de educação em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ). Paes assinou nesta segunda-feira, 05/04, o decreto que desapropria o campus da antiga instituição de ensino superior.
O prefeito anunciou a iniciativa através de sua conta no Twitter. Essa é uma das promessas do Plano de Ações que Paes apresentou durante sua campanha.
Acabei de assinar um decreto desapropriando o Campus da antiga Universidade Gama Filho na Piedade. Nossa idéia é fazer ali uma parceria com a @fecomerciorj para viabilizarmos um grande centro de ensino e conhecimento. #oriovaivoltaradarcerto
— Eduardo Paes (@eduardopaes) April 5, 2021
A sede da Universidade Gama Filho fechou as portas em 2014, depois de decretar falência. Na época, o prédio foi abandonado com diversas documentações e livros. Ao longo dos anos, o terreno, que também conta com uma piscina, foi alvo de pichações.
A faculdade, que funcionava na Rua Manoel Victorino, tinha quase 9 mil estudantes e era administrada pelo Grupo Galileo. Dezenas de comerciantes tiveram que fechar as portas devido à falta de clientes.
Administradores comemoram decisão
Em nota, os administradores judiciais da massa falida dizem que a notícia da desapropriação trará benefícios tanto para a comunidade como para credores.
Confira a íntegra da nota:
“É com otimismo que tomamos conhecimento hoje do decreto do prefeito Eduardo Paes sobre a desapropriação do campus da antiga Universidade Gama Filho na Piedade. Durante anos travamos uma luta judicial para conseguir trazer para a massa falida o campus de Piedade, o que ocorreu apenas no mês passado. A notícia da desapropriação é benéfica não só para a comunidade que terá finalmente o prédio novamente ocupado, como para os credores que foram prejudicados com a falência que atingiu a Universidade Gama Filho. Com o pagamento do valor do imóvel, trabalhadores, fornecedores, ex-alunos poderão finalmente receber seus direitos.
Devolver àquele prédio sua função voltada para para o ensino é uma notícia que nos enche de esperança. A educação sempre foi a maior indutora da economia e da promoção da justiça social”, diz a nota assinada por Gustavo Licks, Cleverson Neves e Frederico Ribeiro.