A Prefeitura do Rio inaugurou, nesta quinta-feira (29/2), um Ginásio Educacional Tecnológico (GET) e um Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI), em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, com capacidade para atender 1.020 alunos. As obras do programa Fábrica de Escolas, que haviam sido paralisadas em 2016, foram retomadas pela atual gestão. O GET Robson Gracie e o EDI Clarice Lispector, ambos em Rio das Pedras, oferecem educação infantil ao ensino fundamental, com jornada integral das 7h30 às 14h30.
O prefeito Eduardo Paes ressaltou a importância de homenagear Robson Gracie, destacando que o nome da escola eterniza um grande brasileiro e um grande homem. O EDI Escritora Clarice Lispector, construído para atender 300 crianças, possui 12 salas, incluindo berçários, salas de atividades, fraldário, lactário, solarium, parquinho, unidade de alimentação, nutrição, secretaria, sala de direção, depósitos e vestiários, com um custo de pouco mais de R$ 20 milhões.
O GET Mestre Robson Gracie, por sua vez, conta com 24 salas, colaboratório, sala de leitura, duas salas de recursos, auditório, cozinha, refeitório, quadra poliesportiva coberta e área administrativa, atendendo 720 crianças. Os investimentos da Prefeitura ultrapassaram os R$ 27,5 milhões. O secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, enfatizou que a inauguração representa uma revolução na educação da região de Rio das Pedras, oferecendo o melhor modelo de ensino, o GET, e um modelo de educação infantil de qualidade.
Tanto os EDIs quanto os GETs do Programa Fábrica de Escolas são acessíveis e climatizados, com ambientes pedagógicos construídos com materiais térmico-acústicos, proporcionando conforto térmico e acústico aos alunos e professores. Armando Queiroga, presidente da Rio-Urbe, destacou que as escolas entregues seguem um padrão de conforto que os alunos cariocas merecem, com ar-condicionado e acessibilidade.
Os GETs adotam a abordagem STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) e investem na qualificação da educação integral, oferecendo aos alunos a oportunidade de realizar projetos interdisciplinares, além do livro didático. As escolas contam com laboratórios maker para que os alunos possam desenvolver projetos próprios, aprendendo na prática e impactando positivamente o ambiente escolar.